O Sítio do Zé

Sunday, August 29, 2004

Motoristas de táxi - Post Cívico

Para muitos pode parecer estranho este assunto aqui no sítio do Zé, com tantas coisas de interesse a acontecerem no nosso querido país, como por exemplo a entrada ou não do barco do “amor” nas nossas águas, e eu a falar de motoristas.
Mas a verdade é que eu, como muitos Zés por este país fora, tenho tido ao longo da minha vida alguns problemas com motoristas de táxi.

Antes de mais quero dizer que, apesar de tudo o que possa ser dito aqui, tem só a ver com a minha experiência e nada mais, são apenas casos particulares, e não podem ser generalizados para não correr o risco de emporcalhar o bom-nome desta classe, conseguido com anos de bom serviço e simpatia.

Falando da minha experiência, que vai desde facadas no meio de uma movimentada Avenida Lisboeta, roubos a cenas de pancadaria, até pareço taxista, uma vez que eles se queixam sempre deste tipo de situações. Mas a verdade é que não sou.

E falando de experiências com táxistas não poderia não falar desta tão engraçada. estava eu parado num semáforo quando de repente olho para o lado e vejo um taxista, com os clientes dentro da viatura, sair do carro e ir de encontro a outro taxista, que por sua vez também tinha na sua viatura duas senhoras. Confesso que fiquei curioso, como bom português gosto sempre destas situações, mas os meios queixos caíram quando, um deles tira uma faca e a introduz na perna do camarada de profissão!!! É verdade, acreditem, as pessoas dentro dos táxis estavam brancas, e o pior é que não acabou por aqui, o outro taxista foi a coxear até ao seu carro onde retira um ferro e dá uma bordoada com o mesmo nos rins do parceiro. A confusão continuou, mas como os sinais não ficam fechados para sempre tive que seguir o meu rumo. Engraçado não foi, barrigadas de riso!!!

Outra situação que demonstra a qualidade do serviço por estes senhores prestados, tem a ver com uma cena de pancadaria que se gerou quando um qualquer Zé amigo se sentiu mal, como havia uma praça de táxis ali ao pé não senti a necessidade de chamar uma ambulância, e fomos apanhar um táxi. Até aqui tudo bem, explicámos a situação, educadamente, e eis quando o senhor taxista começa aos berros a dizer que não era nenhuma ambulância, que nós fossemos para um certo sítio, além da linguagem ser de todo inadequada, também era o tom de voz, posto isto, começou uma “pequena” discussão e, ás pás das tantas, dou por mim ás 5 da tarde agarrado ao braço do senhor taxista que ostentava um calhau da calçada!!! Incrédulos, pois também eu fiquei.

Pois é, cabe-me dizer também, ou a minha consciência não ficaria tranquila, que já apanhei taxistas bastante competentes, o que me preocupa é estes terem sido uma minoria!!!

Bem, mas nem tudo são adversidades, graças a estes caricatos episódios já poderia ir a um saudoso programa da nossa tão boa televisão, “A minha vida dava um filme”, quem não se lembra, só as pessoas ocupadas com certeza. Ai que saudades que eu tenho da televisão de qualidade…Mas isso fica para outro post

Saudações cívicas

Um qualquer Zé

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