O Sítio do Zé

Thursday, October 21, 2004

Conhecidos Anónimos – Parte II

Vou agora mostrar-vos uma face ainda mais negra dos conhecidos anónimos.
Imaginem um qualquer conhecido anónimo, cruzam-se com ele, trocam o habitual cumprimento, e seguem cada um o seu rumo, e eis que senão quando se apercebem que ele segue a vossa rota. Sentem imediatamente um desconforto, ninguém sabe o que dizer, vão lado a lado no mais constrangedor silêncio, ainda tentam iniciar um diálogo, mas apercebem-se rapidamente que não vale a pena, até que um tem a generosa atitude de mentir dizendo, “bem tenho de ir, estou cheio de pressa” e acelera o passo a 134,76%, entrando numa situação mais constrangedora ainda, tal é a aflição de sair daquela situação que quando dá por si está na mais ridícula marcha (desporto ridículo que faz as mulheres parecerem anormais e os homens parecerem mulheres anormais).

Exposta esta situação, espero que todos os meus conhecidos anónimos leiam este post, para que amanhã possa ter um dia perfeito, sem conversas de desnecessárias, porque essas só são toleráveis no café!!!

Conhecidos Anónimos – Parte I

Todos temos aquelas pessoas que, por qualquer razão, começamos a cumprimentar sem sequer percebermos porquê. É de inicio uma espécie de solidariedade sem retorno, que pode ser unilateral ou bilateral.

A principal causa deste problema é o cruzamento múltiplo entre dois indivíduos. Vêm-se tantas vezes que têm a sensação que se conhecem, essa situação origina que se comecem a cumprimentar. Primeiro com um tímido levantar da mão, posteriormente começam a cumprimentar-se de viva vós, com um, “olá estás bom”, ou um “tudo bem” ou para a rapaziada um “estás fixe” ou então o cumprimento formal “boa tarde, passou bem?”, e sem querer entram na teia dos conhecidos anónimos. Não sabem o nome dele, não sabem bem donde o conhecem, mas… cumprimentam-se!!! Inacreditável!

Saudações,

Um qualquer Zé